quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tenho saudades,
de beijar o teu corpo quente bem do meu lado
Sentir teus fartos e rijos seios nas mãos
Tocar-lhe as nádegas e puxar teu corpo contra o meu
Provocar teu arrepio, te lambendo e acariciando


Beijar tua boca, à caça de tua língua
E no reencontro com a minha, te envolver nos braços
como a serpente no seu abraço mortal
Tatear tuas costas, puxar de leve seus cabelos
Me ver em teus sedutores olhos e recomeçar o ritual


Carregar-te à cama, e me debruçar sobre ti
Em instantes estamos nus, despidos de todo pudor
Rolando pela cama, em mútuos desejos e torpor
nos atacamos delicada e apaixonadamente
Tesão exala pelos poros, sangue ferve

terça-feira, 21 de junho de 2011

Predadora de mim, amor mortal,
Intensidade de prazeres abissais,
Fêmea em transe no amor total,
Faminta, sacia gozos colossais

quarta-feira, 15 de junho de 2011


A Poesia, menina, carrega a dor
Que o próprio homem não suporta
Se não a vês e nem te importa
Se não te toca a rima que for
Não foi em vão a poesia
Ela vive na esperança de algum dia
Tocar o coração de um outro amigo
Que possa ler nas linhas do não escrito
Que a poesia não está no texto vão
A poesia fala e o texto não
A poesia é eterna e o texto para
A poesia é a alma da oração
E quando a ação do verbo se cala
A poesia fala ao coração.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Depois do amor já feito
Volta ela ao lugar
Branca, seca, bonita
Fetiche de me matar


sexta-feira, 3 de junho de 2011


A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda,
redunda.

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Quero teu calor, teu cheiro
Abro os olhos, voce presente
Felicidade de lado, solidão a dois